
Dois homens investigados por participação em diversos roubos a ônibus foram presos pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), nesta terça-feira (5). As prisões de Davi Silva Santos, de 22 anos, e Luiz Gustavo Pereira, de 21, ocorreram durante desdobramentos da operação conduzida pelo Núcleo de Repressão a Roubos no Transporte Coletivo e Rotas do Polo Industrial de Manaus (Nurrc).
Segundo informações repassadas pelo delegado Charles Araújo, coordenador do núcleo, Davi é apontado como autor de três assaltos cometidos entre os dias 26 de junho e 1º de julho, sempre acompanhado por um segundo suspeito ainda não identificado. Já Luiz Gustavo seria membro de uma organização criminosa envolvida em ao menos seis roubos registrados entre os dias 2 e 27 de julho, também dentro de ônibus coletivos da capital.
Ainda conforme o delegado, outros três integrantes do grupo criminoso já foram identificados: dois adolescentes, de 16 e 17 anos, e Moisés da Silva Botelho, de 26, que segue foragido. A quadrilha utilizava armas brancas e de fogo, atuando com violência principalmente nas zonas norte e oeste da cidade, em horários de grande circulação.
“A prisão de Davi foi possível após recebermos a informação de que ele estava sendo apresentado por furto no 14º DIP, no bairro Jorge Teixeira. Nos deslocamos até a unidade policial e cumprimos o mandado de prisão. Luiz Gustavo foi localizado no quilômetro oito da BR-174”, afirmou Araújo.
O delegado também destacou que, mesmo diante das ocorrências, os índices de assaltos em ônibus tiveram queda expressiva. Apenas em julho, os roubos dentro dos coletivos diminuíram 50%, enquanto os casos nas rotas do Polo Industrial apresentaram redução de 99%.
A PC-AM pede o apoio da população para localizar Moisés da Silva Botelho. Informações podem ser repassadas de forma anônima pelos números (92) 98827-8814, do disque-denúncia do Nurrc, ou 181, canal da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). O sigilo da identidade do informante é garantido.
Davi e Luiz Gustavo responderão por roubo majorado e corrupção de menores. Os adolescentes envolvidos responderão por atos infracionais análogos ao mesmo crime.