
Operação foi realizada nesta quarta-feira (30), em Manaus. Destruição dos entorpecentes ocorreu com autorização judicial, sob acompanhamento do Ministério Público e da Vigilância Sanitária.

A Polícia Federal incinerou, nesta quarta-feira (30), cerca de 1,4 tonelada de entorpecentes apreendidos em diferentes operações realizadas ao longo de 2025 no estado do Amazonas. A ação ocorreu em Manaus, em local reservado, com controle ambiental e autorização da Justiça.
Foram destruídas drogas como maconha, cocaína e pasta base, resultado de apreensões feitas durante ações de combate ao tráfico interestadual e internacional de drogas na região. Toda a operação foi acompanhada por representantes do Ministério Público da União (MPU) e da Vigilância Sanitária, conforme determina a legislação.
A incineração ocorreu em uma estrutura industrial administrada por uma empresa especializada no descarte de resíduos perigosos, o que garante o cumprimento das normas ambientais e evita riscos à saúde pública.
Operações intensificadas

Somente em julho, esta foi a segunda grande incineração de drogas no estado. No início do mês, a Polícia Federal já havia destruído outras 3,5 toneladas de entorpecentes, totalizando quase 5 toneladas incineradas apenas em julho.
De acordo com a PF, as apreensões são resultado da intensificação do trabalho de investigação e patrulhamento em áreas estratégicas, como portos, aeroportos e rodovias federais que cortam o estado. O Amazonas é considerado uma das principais rotas do tráfico internacional, por fazer fronteira com países produtores de drogas, como Colômbia e Peru.
Segurança e combate ao crime organizado
A destruição das drogas apreendidas é uma das etapas finais do processo criminal. Além de impedir que esses entorpecentes voltem a circular, a incineração representa um golpe direto no lucro de facções criminosas que atuam na região.
A Polícia Federal reforça que seguirá com ações integradas e operações regulares para enfraquecer a logística do tráfico de drogas na Amazônia e reduzir a atuação de organizações criminosas no estado.
Foto: Divulgação/PF