
Senador do Amazonas afirma que proposta abre espaço para vício, endividamento e ameaça às famílias
BRASÍLIA — O senador Eduardo Braga (MDB-AM) reafirmou nesta semana sua posição contrária à legalização dos jogos de azar no Brasil. Em publicação nas redes sociais, o parlamentar foi direto ao declarar: “Cassino no Brasil? Meu voto é NÃO”. A manifestação ocorre em meio ao avanço do debate no Congresso sobre a regulamentação de atividades como cassinos, bingos e jogo do bicho.
Mesmo com a retirada temporária do projeto de lei da pauta do Senado, Braga antecipou sua posição e deixou claro que é contrário a qualquer proposta que vise liberar esse tipo de atividade no país. Para o senador, a legalização dos jogos de azar não representa um caminho legítimo para o desenvolvimento econômico.
Segundo ele, a medida abriria espaço para o agravamento de problemas sociais, como o vício em jogos, o endividamento das famílias e o aumento da criminalidade. “Legalizar jogos não é solução, é abrir as portas para o vício. O Brasil precisa investir em educação, emprego e dignidade, não em atalhos que colocam vidas em risco”, afirmou o senador.
Braga também destacou que sua postura está alinhada aos princípios que norteiam sua atuação política. “O bem mais precioso que temos é a família. E proteger as famílias brasileiras é uma responsabilidade que levo a sério”, declarou.
A posição do senador amazonense encontra eco em parte da sociedade civil e de entidades religiosas que também têm se posicionado contra a legalização dos jogos. Para esses grupos, os riscos sociais e econômicos superam eventuais ganhos em arrecadação tributária que a medida poderia gerar.
O projeto de lei que trata da regulamentação dos jogos de azar no Brasil segue em tramitação no Congresso Nacional, mas ainda não tem nova data definida para votação no Senado. Parlamentares contrários à proposta, como Eduardo Braga, prometem manter a mobilização para impedir sua aprovação.