
Uma professora temporária foi presa em flagrante nesta segunda-feira (23), em uma escola pública da Asa Sul, em Brasília, após ser filmada furtando dados bancários de colegas de trabalho. O caso ocorreu na Escola Classe da 308 Sul, onde a educadora foi flagrada pelas câmeras de segurança manuseando cartões dentro da sala da direção.
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a mulher, identificada como Thallyta Silva Almeida, de 29 anos, foi filmada abrindo a bolsa da vice-diretora da unidade e fotografando a frente e o verso dos cartões bancários, capturando dados numéricos e o código de segurança. Em seguida, ela repetiu o procedimento com outros cartões encontrados no local.
As informações foram utilizadas para efetuar uma compra em uma loja de roupas esportivas. A operação foi detectada pela vice-diretora, que recebeu a notificação de transação em seu celular e rapidamente bloqueou o cartão, evitando prejuízo maior.
Segundo relatos das vítimas, ao menos outras cinco pessoas teriam sido alvo da suspeita dentro da mesma escola. Em um dos casos, o prejuízo chegou a R$ 1 mil. Diante das evidências, a Polícia Militar foi acionada e Thallyta foi levada para a 1ª Delegacia de Polícia, onde foi autuada em flagrante. Ela pagou fiança e foi liberada. Durante o depoimento, preferiu permanecer em silêncio, segundo informou seu advogado, Diego Araújo.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) confirmou que a professora era contratada temporariamente e informou que o vínculo foi encerrado imediatamente após a prisão, conforme prevê o regulamento interno. A pasta também declarou que acompanha o caso e se colocou à disposição das autoridades responsáveis pela investigação.
Este não é o primeiro episódio envolvendo Thallyta Silva Almeida. Em maio deste ano, ela já havia sido presa por crime semelhante enquanto estagiava no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), quando também foi acusada de utilizar dados de cartões de colegas para compras não autorizadas.
As investigações seguem em andamento para apurar o alcance do golpe e o número total de vítimas. A Polícia Civil reforça que crimes desse tipo devem ser denunciados e orienta os cidadãos a monitorarem suas movimentações bancárias com frequência.
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